Sistemas
Suplementares e/ou Alternativos de Comunicação (SSAC)
Autora:
Luciana Della Nina Verzoni
Introdução
No processo de interação entre a criança e seus
interlocutores ocorre a aquisição de conceitos e a criança
desenvolve a capacidade de simbolizar o mundo que a cerca. Inicialmente
o bebê manifesta as suas necessidades básicas, através
de uma comunicação não-verbal, (choro, expressões
motoras, etc) que são decodificadas pela mãe segundo o
contexto.
A compreensão e a utilização dos símbolos
progridem, paulatinamente, de acordo com o desenvolvimento da criança.
Por exemplo, diante de uma prato, ela pode relacioná-lo com a
comida, porém, a mesma relação pode não
ocorrer diante de um desenho de um prato ou através da mensagem
verbal "prato".
Os aspectos referidos acima ilustram resumidamente que os conceitos
são representados através de uma hierarquia de símbolos:
objetos, fotografias, desenhos, ortografia tradicional, etc, através
dos quais a criança irá representar o ambiente para interagir
e controlar o meio.
O sistema de comunicação do ser humano pode ser considerado
como altamente complexo, já que, para transmitir a mensagem,
utiliza-se de expressões verbais e não-verbais.
Entretanto, muitos indivíduos não podem desenvolver a
fala devido ao comprometimento no mecanismo físico de expressão.
Entre eles, a criança portadora de paralisia cerebral representa
um exemplo significativo, nos casos em que uma série de comprometimentos
motores limitam sua capacidade de produção e de articulação
das palavras.
Segundo Basil (1985), as crianças, com paralisia cerebral grave,
apresentam severas dificuldades para controlar e produzir efeitos diretamente
sobre o ambiente que as cercam devido aos déficts motores, controle
postural e habilidades manipulativas reduzidas, dificultando o desenvolvimento
da linguagem e da comunicação.
Sistemas de Comunicação não-verbal
Os sistemas de comunicação não-verbal são
todos aqueles que propiciam a expressão através de símbolos
distintos da fala funcional de quem se comunica.
Classificam-se em dois grupos distintos: Sistemas de comunicação
sem ajuda e Sistemas de comunicação com ajuda.
Os sistemas sem ajuda são aqueles em que não se requer
nenhum instrumento ou auxílio técnico externo para que
a comunicação se efetue:
Gestos de uso comum: Gestos que pertencem a uma comunidade:
afirmação, negação com a cabeça,
aceno com as mãos, etc.
Códigos gestuais não linguísticos: Ex.:
Sistema de comunicação manual de tribos indígenas
(Amer-Ind), etc.
Sistema de língua de sinais em comunidade de surdos:
Ex.: ASL, LIBRAS.
Alfabeto manual: Representação das letras
através de gestos manuais.
Os sistemas de comunicação com ajuda abrangem um vasto
repertório quanto aos elementos de representação,
desde aqueles muito iconográficos até aqueles mais complexos
e abstratos. Entre eles, citaremos algumas categorias, organizadas da
menor para a maior complexidade:
Sistemas com elementos muito representativos: objetos,
fotografias, desenhos representativos.
Sistemas compostos por desenhos lineares (pictogramas):
Entre os principais temos:
a. Picsyms: Desenvolvido a partir do trabalho com crianças
pequenas (Carlson,1985) com dificuldades de fala. Contém aproximadamente
1800 símbolos.
b. Pictogram Ideogram Communication (PIC): Sistema desenvolvido
por Maharaj (1980) para indivíduos com dificuldades de discriminação
figura-fundo. O sistema é composto por 400 símbolos (brancos
em fundo preto).
c. Picture Communication Symbols (PCS): Será descrito
no decorrer do artigo.
Sistemas que combinam símbolos pictográficos,
ideográficos e arbitrários.
a. Sistema Rebus: Inicialmente criado em 1968 e adaptado e expandido
(Clara) para indivíduos com dificuldades de comunicação
dos Estados Unidos. Inclui 800 símbolos em preto e branco que
combinados podem representar mais de 2000 palavras.
b. Sistema Bliss: A ser descrito no decorrer do artigo.
Terminologia Básica
Comunicação Aumentativa: "Toda comunicação
que suplemente a fala (gestos, expressão facial, linguagem corporal,
comunicação gráfica, etc) " - Blackstone,
1986.
Comunicação Suplementar e/ou Alternativa:
"É uma área da prática clínica que
se destina a compensar (temporária ou permanentemente) os prejuízos
ou incapacidades dos indivíduos com severos distúrbios
da comunicação expressiva " - ASHA, 1991.
Suplementar (ou Aumentativa): Complementar à fala.
Alternativa: Sistema que substitui a fala.
Segundo Vanderheiden e Yoder (1986), o termo alternativa empregado
em conjunto com aumentativa refere-se a indivíduos que
têm a fala prejudicada de maneira que necessitam de um meio de
comunicação (não que amplie) alternativo a ela.
Moreira e Chun (1997) consideram que o termo mais apropriado seja Comunicação
Suplementar e/ou Alternativa, pois aborda todas as formas de comunicação
que complemente, substitua ou apóie a fala (olhar, vocalizações,
gestos, expressão facial, sorriso, alteração de
tônus muscular, etc).
Objetivos Gerais
Desenvolver e favorecer a habilidade dos usuários dos
SSAC para interagir e comunicarem-se. Os símbolos, suas formas
de produção e transmissão são um meio e
não um fim em si mesmos. A finalidade é propiciar a comunicação
interativa.
Que os usuários do sistema de comunicação
aprendam algo mais do que se ensina diretamente, em diversos contextos,
com pessoas distintas.
Ulilização de um SSAC.
Meio temporário de comunicação, até
que se obtenha uma fala funcional.
Meio permanente de comunicação quando há
comprometimento severo de fala.
Meio facilitador no desenvolvimento da comunicação
oral.
Meio facilitador para o desenvolvimento de habilidades, conceitos,
estruturas linguísticas e a leitura-escrita.
Algumas indicações
Dificuldade de comunicação devido à ininteligibilidade
da fala: disartria, patologias degenerativas, enfermidade de Parkinson,
laringectomia, etc.
Alterações de Linguagem Adquiridas: afasias, apraxia
verbal, agnosias.
Em casos severos de defasagens dos desenvolvimentos de linguagem,
cognitivo e emocional: deficiência mental, autismo.
Suporte no desenvolvimento da linguagem.
Suporte pedagógico em educação especial.
Considerações quanto à prescrição
de um SSAC
Atitude comunicativa do usuário: motivação,
desejo e necessidade de estabelecer a comunicação interativa.
Nível de aceitação do uso de um sistema
de comunicação pelo usuário, pela família
e por outras pessoas significativas (interesse e envolvimento com o
processo).
Atenção aos estímulos do ambiente.
Progresso evolutivo limitado através de abordagem fonoaudiológica
tradicional.
Discrepância entre o nível de linguagem compreensiva-expressiva
ou reduzido repertório linguístico.
Habilidades cognitivas.
Habilidades perceptuais.
Nível de acuidade visual.
Nível de acuidade auditiva.
Além dos fatores expostos acima, Culp e Carlisle (1988) consideram
que:
A prescrição de um SSAC deve contar com um programa
de intervenção que facilite a interação
comunicativa.
A intervenção deve incluir tanto o usuário
como os interlocutores significativos.
A intervenção deve enfatizar as necessidades comunicativas
mais críticas e os contextos mais pertinentes.
Os programas de intervenção devem ajustar as necessidades
e habilidades de cada usuário às técnicas dos SSAC.
O objetivo principal da intervenção é de
facilitar ao máximo a possibilidade da comunicação
funcional.
A intervenção inclui os aspectos emocionais implicados
na situação de comunicação, ou seja, aspectos
das relações inter-pessoais.
Breve Histórico
Segundo alguns autores (Moreira e Chun, 1997), uma história detalhada
sobre o desenvolvimento da Comunicação Suplementar e/ou
Alternativa é quase impossível de ser realizada, uma vez
que os primeiros trabalhos permanecem desconhecidos, pois eram informais
e não foram registrados.
A partir da década de 70 surgem novas concepções
a respeito da imagem do indivíduo portador de deficiência,
que será visto não somente pelos seus comprometimentos
e lesões, mas pelas suas potencialidades, visualizando sua integração
social. Até então, a abordagem oralista era predominante
nas intervenções em reabilitação (Ex.: deficiência
auditiva). Porém, com esta nova concepção do "deficiente"
a ação social da comunicação torna-se mais
relevante. Desta forma, como o objetivo do trabalho passa a ser a integração
social do indivíduo, desenvolvem-se pesquisas voltadas às
dificuldades de comunicação com outro enfoque, além
da preocupação com o aspecto oral.
Em 1971, profissionais da equipe do "Ontário Crippled Children's
Centre", Toronto, Canadá, desenvolveram pesquisas destinadas
a encontrar um meio alternativo de comunicação para crianças
portadoras de distúrbios neuro-motores, que não manifestavam
a fala funcional. Apesar de investigarem os diversos métodos
empregados em entidades especializadas no processo de ensino/tratamento
de crianças em situações semelhantes, constataram
que tais formas eram insatisfatórias e limitavam o desempenho
linguístico a uns poucos contextos, desfavorecendo as diversas
situações de comunicação (Moreira e Chun,
1997).
Frente a esta dificuldade, descobriram em "Signs and Symbols around
the World", de Elizabeth Helfman, um sistema simbólico internacional
criado por Charles K. Bliss (baseado na escrita pictográfica
chinesa e nas idéias do filósofo Leibniz), o Blissymbolics
- Sistema Bliss de Comunicação.
O objetivo do autor era o de desenvolver uma forma de linguagem universal
entre os homens (desenvolvido entre 1942 e 1965), ou seja, um instrumento
de comunicação mundial. Portanto, o sistema não
foi inicialmente destinado a portadores de distúrbios de comunicação,
começando a ser usado com esta finalidade em 1971 (após
algumas adaptações realizadas em conjunto com C. Bliss)
pela equipe canadence, mais especificamente por Shirley MacNaughton.
Inicialmente o método foi aplicado em crianças não
falantes portadores de paralisia cerebral, sendo posteriormente introduzido
em outras patologias como retardo mental, afasia, autismo, entre outras.
A partir de 1974, o uso do Sistema Bliss de Comunicação
amplia-se para além daquele Centro. Em 1975, foi criada a Blissymbolics
Communication Foundation, atualmente Blissymbolics Communication International
(Toronto).
No Brasil, uma das instituições pioneiras na introdução
deste sistema é a Associação Educacional Quero-Quero
de Reabilitação Motora e Educação Especial,
que implantou o método a partir de 1978.
Durante os anos 80 a Comunicação Suplementar e/ou Alternativa,
além de expandir-se no Canadá, desenvolveu-se principalmente
nos Estados Unidos, Inglaterra e Austrália.
Em 1981, Roxana Mayer Johnson (os EUA) desenvolve o Sistema Pictográfico
de Comunicação (Picture Communication Symbols).
Descrição sumária dos SSAC mais utilizados
Sistema Bliss de Comunicação, Símbolos Bliss ou
Bliss.
O sistema Bliss de Comunicação é um sistema suplementar
e/ou alternativo de comunicação, constituindo-se em um
sistema simbólico gráfico visual.
O Bliss é um sistema dinâmico, capaz de representar conceitos
abstratos. O significado de cada símbolo é aprendido em
relação à lógica que envolve o sistema como
um todo. Há várias formas de expressar-se através
dele: frases simples e frases complexas, mensagens telegráficas.
Estes níveis são determinados pela capacidade do usuário
e pelo contexto comunicativo.
Os símbolos derivam de uma quantidade básica de formas
geométricas e de seus segmentos. A Blissymbolics Communication
International criou réguas-matrizes, conforme o tamanho dos símbolos,
para a realização da confecção dos desenhos.
O quadrado é a referência usada como um guia para desenhar
cada símbolo. A linha superior corresponde à "linha
do céu" e a linha inferior corresponde à "linha
da terra". Os indicadores localizam-se acima da linha do céu
a uma distância correspondente a meio quadrado de referência.
Características do Sistema
Vocabulário: É constituído por seis categorias,
cada uma apresentando uma cor específica, colorindo-se o fundo
do símbolo ou apenas o contorno do quadrado ou o próprio
símbolo:
símbolos brancos: preposições, conjunções,
adjuntos adverbiais, dias da semana, etc.
símbolos amarelos: pronomes pessoais e símbolos
referentes a pessoas.
símbolos cor de laranja: substantivos concretos e abstratos.
símbolos verdes: verbos.
símbolos azuis: adjetivos e advérbios.
símbolos em rosa: expressões sociais (ex. gírias
, etc.)
A distribuição das categorias por cores além de
ser atrativa, agiliza a localização dos símbolos,
favorecendo a memorização dos mesmos e a aprendizagem.
A tonalidade do fundo pode variar desde os tons mais fortes até
tons pastéis, sendo que, neste último caso, os símbolos
ficam em evidência.
Tamanho: O tamanho de cada símbolo não é
rígido, porém, é usualmente encontrado em três
medidas:
2,0 cm por 2,0 cm: para indivíduos com boa acuidade visual
e que necessita de muitos símbolos.
2,5 cm por 2,5cm.
5 cm por 5 cm: para indivíduos que apresentam alguma dificuldade
visual ou para utilização em trabalho inicial.
Classificação
Símbolos Simples
Pictográficos: Semelhança com o objeto que representam.
Ex.: cadeira, casa.
Ideográficos: Sugerem o conceito que representam. Ex.:
sentimento, mente.
Símbolos de dupla classificação: Alguns
símbolos podem ser classificados como pictográficos ou
ideográficos. Cabe ao profissional selecionar a melhor explicação
ao indivíduo, considerando o seu nível cognitivo. Ex.
mulher, homem.
Explicação pictográfica: Mulher usando saia.
Explicação ideográfica: Contém um tipo de
"triângulo" que representa o símbolo da criação.
Símbolos Arbitrários: A forma não tem relação
pictográfica ou ideográfica convencional com o seu significado.
Segundo McNaughton, (1985) dividem-se em:
Símbolos criados por Charles Bliss: Referentes
ao tempo. Estes símbolos referem-se a uma analogia com o espelho
parabólico. O passado é representado por um espelho refletindo
o que está atrás; o futuro é um espelho refletindo
o que está à frente e o presente é o período
de tempo entre o passado e o futuro (vide quadro de símbolos).
Símbolos Internacionais: Utilizados em todo o mundo
como. Direção: Ex.: para baixo, para cima. Números:
1 , 2, 3, etc. Pontuação: . ! ? , etc (ortografia tradicional).
Os sinais de pontuação também podem ser aplicados
para conferir significados.
Ex: |
 |
Símbolos
matemáticos: + - , etc. |
Há
outra classificação que os símbolos podem assumir:
Símbolos Simples: Quando seus componentes não
podem ser decompostos.
Símbolos Compostos: Dois ou mais elementos simbólicos
que, unidos, transmitem outro significado. Estes podem ser:
a. Símbolos Compostos Superpostos: Ex.: roupa, mãe, etc.
b. Símbolos Compostos Seqüenciais: Ex.: lar, etc.
Fatores que interferem no significado dos símbolos Bliss
Há uma série de regras básicas para a confecção
e disposição dos símbolos Bliss que devem ser averiguadas
pelos profissionais que utilizam o método, já que pequenas
alterações podem modificar o significado:
Configuração.
Tamanho.
Localização.
Distância entre os sinais gráficos.
Tamanho do ângulo.
Direção.
Números.
Posição ao referencial.
Indicadores: O significado do símbolo pode ser modificado
pelo uso de indicadores. Exemplos de alguns deles:
a. Indicador de ação: ^
b. Indicador de plural: x
Picture Communication Symbols (PCS) / Sistema Pictográfico de
Comunicação
Como já foi referido anteriomente, o PCS foi desenvolvido em
1981 por Roxana Mayer Johnson, composto inicialmente por 700 símbolos
e sendo ampliado posteriormente para aproximadamente 3200 símbolos.
O PCS é um sistema gráfico visual que contém desenhos
simples, podendo-se acrescentar, na medida do necessário, fotografias,
figuras, números, círculos para as cores, o alfabeto,
outros desenhos ou conjuntos de símbolos.
Características do Sistema
Vocabulário: O Sistema foi dividido em seis categorias
primárias, representadas por cores de acordo com a função
de cada símbolo. Como no Sistema Bliss a palavra escrita localiza-se
acima de cada pictograma.
Branco (miscelânea): artigos, conjunções,
preposições, conceito de tempo, alfabeto, cores, etc.
Amarelo: pessoas e pronomes pessoais
Laranja: substantivos. Em alguns livros verifica-se que alguns
substantivos são agrupados separadamente (ex. alimentos).
Azul: advérbios e adjetivos.
Rosa: símbolos referentes a expressões sociais.
Tamanho: Similar aos tamanhos referidos no Sistema Bliss. Em
alguns manuais observa-se também símbolos impressos no
tamanho de 1,9 cm.
Visualização de alguns símbolos
 |
Suporte Físico para a Disposição dos Sistemas de
Comunicação Com Ajuda
O suporte físico para a disposição dos símbolos
variam desde suportes que empregam baixa tecnologia (pranchas de comunicação,
pastas, cardápios, álbum de fotos, etc. ) até aparelhos
eletrônicos de alta tecnologia (softwares, microcomputadores,
sintetizadores de voz, pranchas eletrônicas, etc).
A visualização e pesquisa dos suportes físicos,
além de outras informações podem ser encontradas
em diversas home pages referentes à área de deficiência,
educação especial, comunicação suplementar
e alternativa, etc, tais como:
www.mayer-johnson.com
www.clik.com.br
www.zygo-usa.com
www.qsnet.com.br
home.istar.ca/~bci
Seleção do Símbolos
Avaliar as habilidades motoras e cognitivas do usuário tornam-se
relevantes para verificar a maneira empregada para que indique os símbolos
(apontar, indicar com o olhar, apontar através de ponteiras adaptadas,
acionar dispositivos eletrônicos, etc). A forma utilizada definirá
a disposição dos símbolos.
A técnica de seleção mais apropriada ao usuário
implica nas seguintes considerações:
Posicionamento do usuário em relação ao
suporte físico de comunicação.
Precisão na indicação dos símbolos.
Nível de fadiga.
Velocidade comunicativa.
Tomando-se como exemplo: Determinado indivíduo com comprometimento
motor severo pode manifestar-se lento, impreciso e fatigado ao apontar
os símbolos com um de seus membros superiores (mão, dedo)
comprometendo o fluido comunicativo. Neste caso, a técnica de
indicar com o olhar poderia ser mais eficiente.
Considerações Importantes
Os dados coletados através da anamnese, uma avaliação
minuciosa e abordagem conjunta com a equipe interdisciplinar determinarão
aspectos importantes do processo terapêutico. Entre eles, podemos
citar alguns:
Necessidade de desenvolver habilidades anteriores à aplicação
de um sistema suplementar e/ou alternativo de comunicação
Seleção do repertório básico a ser
introduzido.
Escolha do Sistema de Comunicação mais apropriado.
Velocidade na introdução dos símbolos.
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aumentativa. Centro NADIS, Barcelona, s.d.
SORO, E. Sistemas de Simbolos Pictográficos para la Comunicacion.
Centro NADIS, Barcelona, s.d.
Luciana
Della Nina Verzoni Fonoaudióloga do REATA - Laboratório
de Estudos em Reabilitação e Tecnologia Assistiva do Centro
de Docência e Pesquisa em Terapia Ocupacional da Universidade
de São Paulo. Especialização em:
"Fonoaudiologia na Saúde" pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo.
"Práxis Artística e Terapêutica: Interfaces
da Arte e da Saúde" pela Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo.
Obs.: Este documento foi elaborado em agosto de 1999 para a Entre Amigos
- Rede de Informações sobre Deficiências (www.entreamigos.com.br).
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